No âmbito do Projecto de Promoção da Transparência e Responsabilização do Orçamento Descentralizado, implementado pelo CESC, com o apoio da USAID, decorre hoje o Observatório de Desenvolvimento do distrito de Marrupa, província do Niassa. 
 
Com o lema “Marrupa Engajado na Resiliência, Solidariedade e Boa Governação em prol do Desenvolvimento Sustentável", o evento junta 78 pessoas, entre membros do governo provincial, distrital, órgãos da administração da justiça e da defesa, organizações da sociedade civil, lideranças comunitárias, religiosas e empresas de exploração de recursos naturais Moçambique Limited Safari, MWA, MLT e TIMBER WORLD ÁFRICA.
 
O Projecto de Promoção da Transparência e Responsabilização do Orçamento Descentralizado é implementado pelo CESC e visa contribuir na melhoria das políticas, responsabilidades e transparência nos processos orçamentários descentralizados que resultam na partilha dos benefícios dos recursos naturais com as comunidades anfitriãs dos projectos de exploração de recursos naturais.
Termina esta sexta-feira, 19 de Abril, o treinamento sobre uso de nova ferramenta que visa melhorar e aprimorar estratégias de saneamento do meio através de parcerias coordenadas com diferentes grupos multissectoriais da autarquia do Alto Molócuè, província da Zambézia. 
 
Denominado exercício “Stargaze”, a actividade de dois dias juntou representantes do município de Alto Molócuè, de organizações parceiras do WASH (água, saneamento e higiene), das associações de poupança, dos artesões locais, bem como dos membros do consórcio do programa Saneamento em Pequenas Cidades e Vilas (STS), nomeadamente PSI (líder), CESC, Planet Partnerships, SNV e N’weti.
 
O objectivo do treinamento é assegurar que todos os parceiros e instituições de abastecimento de água e saneamento (WASH) que operam em Alto Molócuè trabalhem de forma coordenada e colaborativa para melhorar o saneamento em toda a autarquia, com o Governo liderando as actividades e o plano de acção traçado.
 
O Projecto Melhorando o Desempenho Escolar/Pestalozzi, realizou hoje, 17 de Abril, uma visita conjunta com Facilitadoras do projecto (da ACAM), Gestor do Projecto e a Representante da Pestalozzi Children’s Foundation (Francisca Manjate), às Escolas Primárias Completas Amílcar Cabral e Albazine, com o objectivo de assistir à actividades do projecto, assim como interagir com crianças e membros de Conselho de Escola (CE).
 
Na EPC Amílcar Cabral, a visita assistiu à sensibilização de alunos(as) em salas de aulas sobre os direitos das crianças. Nesta actividade, as crianças mostraram conhecer alguns de seus direitos, principalmente o direito à educação. Em todas as salas visitadas, alunos(as) afirmaram conhecer a necessidade de receber apoio de seus pais, mães e outros cuidadores nos trabalhos da escola e práticas de leitura e escrita. Ademais, esta sessão serviu para deixar orientações às crianças sobre cuidados a ter na prevenção contra a conjuntivite.
 
A seguir, a visita foi à EPC Albazine onde a equipa reuniu com o CE e a directora da Escola. A directora agradeceu a intervenção do CESC através das actividades do projecto e, em particular, o treinamento aos CE, reconhecendo que têm contribuído significativamente na melhoria da gestão e noa resultados da escola. 
 
Os membros do CE, por sua vez, afirmaram que antes de receberem este treinamento, havia um desconhecimento das tarefas de cada um, assim como das funções de cada comissão. “Agora entendemos melhor as nossas funções no órgão e a Direcção da escola envolve-nos mais na gestão da escola, tornando os processos mais transparentes”, disse um dos membros.
 
O Projecto Melhorando o Desempenho Escolar é implementado pelo CESC com o financiamento da Pestalozzi Children’s Foundation e está na segunda fase de implementação.
A equipa de monitoria da USAID, acompanhada por representantes do SPEED, continua no Niassa a ouvir testemunhos e experiências das comunidades que trabalham com o CESC no âmbito da implementação do Projecto de Promoção da Transparência e Responsabilização do Orçamento Descentralizado.
 
Esta quarta-feira foi a vez da Associação Ncadinge, do posto administrativo de Chiconono, distrito de Muembe, partilhar a sua experiência de trabalho com o CESC na gestão de recursos naturais e do fundo social pago directamente às comunidades pelas empresas que desenvolvem projectos de plantações florestais.
 
“Antes da chegada do CESC, nós recebíamos dinheiro dos projectos florestais e geríamos à nossa maneira. Com a chegada do CESC, percebemos que não fazíamos correctamente e aprendemos a ser mais transparentes na gestão”, resumiu um membro da Associação Ncadinge.
 

 

Humaniza Moz é o nome da campanha nacional de prevenção e combate à violência obstétrica que tem como objectivo promover a humanização dos serviços de pré-natal, parto e pós-parto, através de sensibilização e treinamento de profissionais da saúde e da justiça, bem como de advocacia e influência de políticas do sector de saúde.

A iniciativa é liderada pela Associação Saber Nascer, em colaboração com cerca de 15 organizações da sociedade civil e conta com o apoio técnico do POTENCIAR e do CESC/ALIADAS e financeiro do Canadá e do Reino Unido.

Violência obstétrica é definida como qualquer acção ou omissão voluntária do profissional do serviço de saúde, público ou privado, no exercício da sua profissão ou ofício, praticada contra a mulher grávida e/ou parturiente, que resulte ou possa resultar em morte, risco de vida, dano físico ou psicológico.

Os órgãos de comunicação social têm relatado vários casos de violência contra a mulher nos serviços de saúde materna, durante a gravidez, o parto e depois do parto, através do mau atendimento e/ou tratamento cruel, desumano e degradante por parte dos profissionais da saúde. A inexistência de um instrumento legal para prevenir tais ocorrências e sancionar os profissionais de saúde responsáveis torna difícil combater a violência obstétrica.

Embora o Código Penal vigente preveja como crimes algumas das condutas que se enquadram na violência obstétrica, como o homicídio, as ofensas corporais, a violação e o trato sexual com menores de 12 anos, este instrumento legal não contempla todos os comportamentos abusivos e desumanizantes dos profissionais de saúde contra a mulher grávida ou parturiente.

E mais: o Código Penal não toma em conta a acrescida gravidade da conduta face à qualidade da vítima (mulher grávida ou parturiente) e do agressor (profissional de saúde), a condição de vulnerabilidade em que se encontra a vítima, bem como o local da prática da tal conduta (local de atendimento e assistência ao paciente).

Por isso, o movimento HUMANIZA MOZ está advogar pela aprovação de uma lei específica de prevenção e combate à violência obstétrica. Para o efeito, a Associação Saber Nascer organizou nos dias 15 e 16 de Abril, na Cidade de Maputo, um seminário de reflexão sobre a violência obstétrica que juntou deputados da Assembleia da República que fazem parte da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade, e da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género e Ambientais.

Durante o encontro foi apresentada a campanha HUMANIZA MOZ e os respectivos objectivos; foi partilhado e discutido com os deputados o esboço do anteprojecto da lei contra a violência obstétrica em Moçambique; foram colhidas as sensibilidades e contribuições dos deputados sobre a proposta e as perspectivas para a sua integração na agenda legislativa.

Em nome dos deputados presentes, a presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género e Ambientais, Lúcia Mafuiane, manifestou a abertura da Assembleia da República em discutir a pertinência de uma legislação específica que pune crimes relacionados com a violência obstétrica. Os deputados reconheceram que a violência obstétrica é um fenómeno que afecta a vida e a dignidade humana das mulheres moçambicanas.

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