Um mês depois da sua tomada de posse, os membros do grupo de coordenação do Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), reuniram-se, na última sexta-feira (20.03), em Maputo, para a elaboração do seu plano de actividades para o triénio 2020 – 2022.
Durante o encontro, Adriano Nuvunga, Director do Centro do Desenvolvimento da Democracia (CDD), organização que lidera actualmente o FMO, disse que o encontro tinha como objectivo definir as ações do organismo para os próximos 3 anos, com enfoque para o Plano estratégico, que ainda está no processo da sua elaboração.
A responsabilização da dívida pública, a expansão das ações de monitoria do orçamento e rastreio da despesa pública para o nível local, são algumas das ações que serão levadas à cabo pela plataforma, acrescentou Nuvunga.
Adriano Nuvunga, Director do CDD.
O FMO vai apresentar, nos próximos dias, à Comissão do Plano e Orçamento Assembleia da República, o seu parecer sobre o Plano Quinquenal do governo 2020-2024.
Fazem parte do grupo de coordenação do FMO as organizações da Sociedade civil, nomeadamente o Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC), a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), a N´weti – Comunicação para a Saúde, o Observatório Cidadão para Saúde (OCS) e o CDD, esta última que tem a responsabilidade liderar as acções do FMO, nos próximos 3 anos (2020 - 2022 ).
Refira-se que o FMO é uma plataforma de organizações da Sociedade Civil estabelecida em 2010 focalizada na monitoria da gestão das finanças públicas com o propósito de fortalecer a acção colectiva para monitorar e influenciar políticas públicas bem como influenciar a alocação equitativa de recursos aos sectores sociais prioritários. A plataforma conta actualmente com 21 membros.